Sobre horas, línguas e palavras
As horas, mesmo cansadas
Correm tão aceleradas,
Loucas...
E as navalhas das bocas
Arrastando-se nos dentes
Ferinos...
Desferem tantos desatinos
Rasgam os céus,
Revoltas...
Don’t speak!
Don’t smoke,
Don’t live your life,
Because this world, is the chain,
And disturbed of reason!
Don’t smile!
Save your soul…
Pois mesmo o vento-amor,
Para de soar um dia
A canção que antes aprazia,
A chama do coração.
E as horas, mesmo cansadas
Não veem os pássaros
Em revoada.
Não ouvem as navalhas
Rasgando o peito,
Não proferem palavras,
Prisões de letras.
Só passam aceleradas
Em
um
Se
n
ti
Do
Repetido...
Tic-tac, Tic-tac
Tic-tac, Tic-tac,
Tic-tac, Tic-tac...
THE END.
Rio de Janeiro, 20 de novembro de 2012.