Noite!
Noite! Poema e canção.
Noite! Cólera e dor.
Divina noite estrelada,
com negros cachos em flor
Amo-te! Tanto,tanto.
Cada canto dos seus encantos,
descrevendo versos meus.
Amo a paz que bela serena,
quando reluz em meus olhos:
Os mistérios que são teus.
Amo-te! A cada engano.
Quando em cena, minha ilusão
se desfaz em pranto, trevas,
da sua própria escuridão.
E num instante, voltas
a luminosidade.
No piscar de uma estrela
que vagueia em sua plenitude,
a deslizar dedos confessos.
Distante de ser poeta
sem teus versos.
Branca Tirollo