[Banalidade]
Eu — este tosco aparato
da banalidade humana,
esta presença inerme
diante das possibilidades!
Eu — e o outro de mim
que, pela falta de ousadia,
não cessa de faltar e perder!
Se houvesse outro modo
de ser ainda mais banal,
não tenham dúvida:
certamente eu já o teria descoberto!
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[Penas do Desterro, 18 de fevereiro de 2005]