NÃO ÀS MEMÓRIAS
Remexi as memórias,
Descortinei as lembranças,
E vi o sol entrando na janela,
Aquecendo a saudade adormecida,
Despertada pelo balançar da cortina,
Assim soprada pelos ventos dos tempos.
Não,
Melhor virar a tramela,
Trancafiando a nostalgia,
Por detrás da porta da vida,
Onde guardo todo um passado,
Que só liberto nas madrugadas frias,
Quando o sono foge e a solidão me espinha.
Agora não,
Tem sol brilhando lá fora,
Tem primavera revoando ao redor,
Tem esperança resplandecendo nos bosques,
Tem vida apertando a campainha a me convidar,
Para usufruí-la ao gosto dos meus teimosos regalos.
Melhor,
Bem melhor,
Deixar a memória quieta,
Para não encharcar a cortina,
Pelo menos até a noite chegar.
Remexi as memórias,
Descortinei as lembranças,
E vi o sol entrando na janela,
Aquecendo a saudade adormecida,
Despertada pelo balançar da cortina,
Assim soprada pelos ventos dos tempos.
Não,
Melhor virar a tramela,
Trancafiando a nostalgia,
Por detrás da porta da vida,
Onde guardo todo um passado,
Que só liberto nas madrugadas frias,
Quando o sono foge e a solidão me espinha.
Agora não,
Tem sol brilhando lá fora,
Tem primavera revoando ao redor,
Tem esperança resplandecendo nos bosques,
Tem vida apertando a campainha a me convidar,
Para usufruí-la ao gosto dos meus teimosos regalos.
Melhor,
Bem melhor,
Deixar a memória quieta,
Para não encharcar a cortina,
Pelo menos até a noite chegar.