Doces crianças

Intrépidas criaturas

Almas livres, de formas e lisuras

Dotadas de brio e luz

No corpo e alma, doce candura

Olhos vívidos, a ver muito além

Ultrapassam, sem querer competição

Congratulam-se, num querer sempre bem.

Sem ócio, sem ilusões, nem desatinos

Nunca temerosas em relação ao destino

Vivem o limiar da vida

Aquém da pequenez humana

Radiantes, no dia a dia

Na plenitude de seus encantos

Rindo seus risos, derramando seus prantos.

Ah! Quem dera voltar no tempo

Reviver os encantos da meninice

Num efusivo desencadear de atitudes

Vislumbrar o amanhã na inocência

De um viver maior que o destino

Sem cismar sozinho, na inquietude

Ou arbitrar nas premissas do futuro...

Luzia Avellar
Enviado por Luzia Avellar em 19/11/2012
Reeditado em 19/11/2012
Código do texto: T3993731
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