Doces crianças
Intrépidas criaturas
Almas livres, de formas e lisuras
Dotadas de brio e luz
No corpo e alma, doce candura
Olhos vívidos, a ver muito além
Ultrapassam, sem querer competição
Congratulam-se, num querer sempre bem.
Sem ócio, sem ilusões, nem desatinos
Nunca temerosas em relação ao destino
Vivem o limiar da vida
Aquém da pequenez humana
Radiantes, no dia a dia
Na plenitude de seus encantos
Rindo seus risos, derramando seus prantos.
Ah! Quem dera voltar no tempo
Reviver os encantos da meninice
Num efusivo desencadear de atitudes
Vislumbrar o amanhã na inocência
De um viver maior que o destino
Sem cismar sozinho, na inquietude
Ou arbitrar nas premissas do futuro...