Poça d'água
“POÇA D’ÁGUA”
“Pode ser a poça d’água”!
Aquela que lambuja,
Mancha e suja.
“Pode ser a poça d’água”!
Que juntas: lambuja, suja,
Transborda... Ribeirão forma
Esgueira.
Transforma-se em Cachoeira.
Que em cascata atropela e afoga a dialética,
Da política atropela a ética.
Paladinos! Que ladinos!
Sim, galhofeiros, feiticeiros
Da moralidade. Que fatalidade!
“Pode ser a poça d’água”!
Aquela que mexida, chafurdada
Respinga sujeira,
Emporcalha, afoga falsos ícones
Da honestidade,
Brilhantes sob luzes das vaidades,
Queimando-os nas suas verdades,
Na fornalha da hipocrisia,
Faz delas enorme fogueira.
“Pode ser a poça d’água”!
Que imundice espalha, qual no vento palha,
A cobrir lapidares obeliscos, mastros e Torres,
Exalando mau cheiro
A partir de Goiânia, odores de corruptos e bicheiros,
Que lá nas elites tem fama.
Político virtuoso (?) quem não o ama?
Por dinheiro... Uma fábula!
Ele um perspicaz rábula
A serviço do Dem... Poupe-nos Torres!
SPedrinha 10/04/2012