Poça d'água

“POÇA D’ÁGUA”

“Pode ser a poça d’água”!

Aquela que lambuja,

Mancha e suja.

“Pode ser a poça d’água”!

Que juntas: lambuja, suja,

Transborda... Ribeirão forma

Esgueira.

Transforma-se em Cachoeira.

Que em cascata atropela e afoga a dialética,

Da política atropela a ética.

Paladinos! Que ladinos!

Sim, galhofeiros, feiticeiros

Da moralidade. Que fatalidade!

“Pode ser a poça d’água”!

Aquela que mexida, chafurdada

Respinga sujeira,

Emporcalha, afoga falsos ícones

Da honestidade,

Brilhantes sob luzes das vaidades,

Queimando-os nas suas verdades,

Na fornalha da hipocrisia,

Faz delas enorme fogueira.

“Pode ser a poça d’água”!

Que imundice espalha, qual no vento palha,

A cobrir lapidares obeliscos, mastros e Torres,

Exalando mau cheiro

A partir de Goiânia, odores de corruptos e bicheiros,

Que lá nas elites tem fama.

Político virtuoso (?) quem não o ama?

Por dinheiro... Uma fábula!

Ele um perspicaz rábula

A serviço do Dem... Poupe-nos Torres!

SPedrinha 10/04/2012

BNandú
Enviado por BNandú em 19/11/2012
Código do texto: T3993514
Classificação de conteúdo: seguro