Lapsos do Destino
Lapsos do Destino
Depois de tantos anos de batalha,
Tantas guerras difíceis de encarar.
O chão manchado do meu sangue,
E a lembrança parece me dar vida.
Essa noite não pode durar para sempre,
O sol que ainda dorme precisa acordar.
Na aurora terei uma nova esperança,
Certamente o caos não mais haverá...
O destino me acorda do sono eterno,
Novamente contemplo o céu aberto.
E lapsos de guerrilhas é o que restam,
Isso faz meu frágil coração estilhaçar.
É como se eu estivesse ainda na sela,
Mesmo livre recordo meu desespero.
E estas orações resistem nas sombras,
Mas ainda não posso desistir de lutar.
Em meio ao caos há escape para mim,
Saberei me salvar como sempre o fiz.
Agora preciso me purificar dos erros,
Aniquilar no caminho tudo que me tente a cair...
Victor Cartier