Lapsos do Destino

Lapsos do Destino

Depois de tantos anos de batalha,

Tantas guerras difíceis de encarar.

O chão manchado do meu sangue,

E a lembrança parece me dar vida.

Essa noite não pode durar para sempre,

O sol que ainda dorme precisa acordar.

Na aurora terei uma nova esperança,

Certamente o caos não mais haverá...

O destino me acorda do sono eterno,

Novamente contemplo o céu aberto.

E lapsos de guerrilhas é o que restam,

Isso faz meu frágil coração estilhaçar.

É como se eu estivesse ainda na sela,

Mesmo livre recordo meu desespero.

E estas orações resistem nas sombras,

Mas ainda não posso desistir de lutar.

Em meio ao caos há escape para mim,

Saberei me salvar como sempre o fiz.

Agora preciso me purificar dos erros,

Aniquilar no caminho tudo que me tente a cair...

Victor Cartier

Victor Cunha
Enviado por Victor Cunha em 18/11/2012
Código do texto: T3992918
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