Até nunca mais!
Apago todos os meus rastros
e não deixo nada para trás.
Nem essas rimas tão pobres
nem os cobres que juntei nos embornais.
E me desfaço de todos os rostos,
essas máscaras já tão normais,
dou adeus a todos os meus desgostos
e prometo: até nunca mais!
Mas não cumpro nada disto,
que cumprir já seria demais.
Fica o quisto pelo não quisto,
que querer ou viver tanto faz.
Mas amar é sempre demais!
Apago todos os meus rastros
e não deixo nada para trás.
Nem essas rimas tão pobres
nem os cobres que juntei nos embornais.
E me desfaço de todos os rostos,
essas máscaras já tão normais,
dou adeus a todos os meus desgostos
e prometo: até nunca mais!
Mas não cumpro nada disto,
que cumprir já seria demais.
Fica o quisto pelo não quisto,
que querer ou viver tanto faz.
Mas amar é sempre demais!