O SILÊNCIO DOS POETAS!

Dos poetas, o sossego

É a noite escura e fria

São gestos que em poesia

Eu te entrego, com apego.

O silêncio, a timidez

A tarde calma, que esvai

A chuva, que leve cai

Trazem versos, outra vez!

A acalmia traz palavras

Que com carinho eu te dou

Quando em teu peito lavras

Um pouco…daquilo que sou!

O céu cinzento é capaz

De dar nova rima, outra cor

O sol, a lua, a paz

O mar, o sonho, o amor!

Cada instante tem seu trino

Cada estro, seu condão

Cada silêncio é um hino

Cada história, um destino

Cada flor…uma paixão!

Para cantar os meus poemas

Cada silêncio é tão pouco

As tristezas são dilemas

As dúvidas, mais que problemas

Pra este mundo…que anda louco!

Mas no silêncio, o calado

Talvez tudo possa vencer

E o poeta abençoado

Já de coração esmagado

Lá entrega…o seu prazer!

Escreve os versos, conta a vida

Fica ali, no seu recanto

E de lágrima vertida

Diz adeus, na despedida

Esconde em silêncio…o sue pranto!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 18/11/2012
Código do texto: T3992116
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