SOU COMO UM BARCO!
Maré baixa, maré cheia
Lá vou a navegar
Nesta vida, uma Odisseia
Que à luz de fraca candeia
Leva-me aos poucos…pró mar!
Puxo o leme, viro a sorte
Sou como um barco perdido
Vou pró Sul, vou pró Norte
Sem que jamais me importe
Porque já…ando esquecido!
Sou caravela e veleiro
Sou nau e sou jangada
Sou destino aventureiro
E até me escapa em primeiro
Que no fundo…não sou nada!
Se o próprio barco afundar
Ou se não encontrar cais
Onde me deixem ancorar
Vais ver meus olhos chorar
Porque não quero…viver mais!