SOU COMO UM BARCO!

Maré baixa, maré cheia

Lá vou a navegar

Nesta vida, uma Odisseia

Que à luz de fraca candeia

Leva-me aos poucos…pró mar!

Puxo o leme, viro a sorte

Sou como um barco perdido

Vou pró Sul, vou pró Norte

Sem que jamais me importe

Porque já…ando esquecido!

Sou caravela e veleiro

Sou nau e sou jangada

Sou destino aventureiro

E até me escapa em primeiro

Que no fundo…não sou nada!

Se o próprio barco afundar

Ou se não encontrar cais

Onde me deixem ancorar

Vais ver meus olhos chorar

Porque não quero…viver mais!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 18/11/2012
Código do texto: T3992107
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.