A TABERNA
Era uma casinha modesta
Com manjerico na porta,
Lá dentro o taberneiro
Com suas pipas já tortas.
Loja sempre asseada
(amigo vai um copo de três?)
Nela se cantava o fado
Com amigos à desgarrada.
Hoje, já há neon na loja,
Perdeu-se o romantismo
Mas ganhou-se em amizade.
De todas as partes do mundo
Chegam os grandes poetas
E, canta-se o fado do amigo!
no livro Terra Lusiada
Antologia Internacional
Edição ABRALI
Julho.2005