A TABERNA

Era uma casinha modesta

Com manjerico na porta,

Lá dentro o taberneiro

Com suas pipas já tortas.

Loja sempre asseada

(amigo vai um copo de três?)

Nela se cantava o fado

Com amigos à desgarrada.

Hoje, já há neon na loja,

Perdeu-se o romantismo

Mas ganhou-se em amizade.

De todas as partes do mundo

Chegam os grandes poetas

E, canta-se o fado do amigo!

no livro Terra Lusiada

Antologia Internacional

Edição ABRALI

Julho.2005

Victor Jerónimo
Enviado por Victor Jerónimo em 03/08/2005
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