ESTRELA CADENTE
ESTRELA CADENTE
Num instante vejo acabar a minha sorte,
Aproxima-se sorrateira a minha morte,
Tudo muito rápido como uma estrela cadente,
O sol simplesmente se apaga de repente.
As estrelas não brilham mais,
Acabam-se os belos carnavais,
As tuas mãos carinhosas não me afagam mais,
Mas do alto ainda deslumbro os lindos coqueirais.
Nuvens escuras sombreiam a minha mente,
No meio ao pesadelo a minha alma estar contente,
Jesus abre os braços e me recebe sorridente,
Em volta de sua auréola tinha uma luz incandescente.
A minha alma em soluços de Jesus recebe a paz,
Avalio seus sentimentos vejo o quanto Ele é capaz,
Envolvido em seus braços meu coração se satisfaz,
Com ternuras e carinhos sinto-me o homem mais audaz.
Aos pouco eu descubro que a morte não existe,
Que em outras dimensões a vida ainda persiste,
Que a dádiva do amor é o nosso maior presente,
Doada por nosso Pai que é onipotente.