DEVANEIO
Vejo teu riso nervoso camuflado
Escorrendo pelas paredes
E teus sins escancarados
No divã.
É febre terçã que assola,
Dança pagã;
É grito que se prende à garganta,
E canta, e canta...
Fecho os olhos para ver-te dançar
Nessa loucura vã
Esparramado em minha mão.