Janela de miserável

O tempo É de cipó

Trançado No desejo

Amarrado Como a cuspo

A palavra, o dente

à carne á crua

Como as presas Do medo junto

Às estrias do conhecimento

A polícia mata o menino

O menino mata a polícia

E eu dentro do nojo

Corto da memória

Qualquer coisa que pareça

Inocência...

E o jornal, nosso herói

Maior...

(temos ainda essa figura

enigmática que nos trata

de ser fracos?...)

é mais uma janela de miseráveis!