Ventos bons, ventos maus

Ventos bons, ventos maus

Que amiúde me trazem o resfolegar do pulmão

Sou invisível, sou como eles,

só me sentem, não me veem

Vou na corda bamba do picadeiro

Movo-me como o translúcido espectral

Sou e não sou

Estou e não estou

Ventos bons, ventos maus

Sou como eles,

Levo a vida como quem anda de metrô

Vagas imagens indistinguíveis passam por mim

Possa minha vida discreta clarear

O diáfano da existência de fantasma

Possa minha vida discreta afugentar

Os medos e fazer valer o risco a correr

Ventos bons, ventos maus

Venham levar para longe

Os traumas e as tensões

Para transmutar a brisa em liberdade...

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 14/11/2012
Código do texto: T3985947
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