Ninguém é de ninguém
Não me peça pra eu te esquecer,
Eu te proíbo de ir embora,
Eu te proíbo de me fazer sofrer.
Que ironia é essa minha,
Achar que posso mandar em você?
Vá! Voe como uma águia!
A procura de uma presa indefesa.
Use seus olhos de águia felina,
Use sua sensualidade de menina.
Mas procure a felicidade agora,
Ou passará o resto da sua velhice,
Admirando só o cintilar da aurora.
Ninguém é de ninguém:
Você não é propriedade minha,
Nem eu sou propriedade de você.
Se você quiser poderemos ser amigos,
Caso ao contrario, pode me esquecer.
Apesar desse meu amor apócrifo por você,
Há uma palavra que eu quero lhe proferir,
Se precisar de um ombro amigo,
Não hesite em procurar por mim.
Edu José