Soleira de porta
Sentei-me na soleira da porta. O frescor do vento e o cheiro de terra molhada ....
A infância se fez presente.
Serenamente descia pela rua a intenção alegre em brincar depois de uma pancada d'água!
O tempo passou rápido demais.
A chuva naquele instante trouxe a lembrança do grande "dique"
construído com barro e gravetos.
Mais uma vez uma frota de cinco barcos navegavam pelo meio fio
das infantes lembranças. Um riso de satisfação nasceu de canto na boca.
Meu coração bate forte quando visito a casa dos meus pais,
a casa onde cresci.
Lugar onde brinquei, rua onde soltei meus barcos de papel!
As minhas lembranças gargalham de alegria!
Bendita chuva que me fez viajar no tempo!