o fruto fresco que mereço

A poesia estrangulada

no peito estreito

E o coração...

Apertado,

Entre pedras do peito

“você sabe

Como são os corações

Afinal você tem um

Bem ai”

- eu juro que você tem!

“Mas voltemos

Pois a poesia não se

Prende a uma única estrada”

O silêncio corre

E da trombada

No muro de anil

Entretanto

Na vastidão de bruma

Seu fruto fresco ( aquele

Fruto que mereço)

Navega todo acordado

Na frescura de espuma

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 12/11/2012
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