o fruto fresco que mereço
A poesia estrangulada
no peito estreito
E o coração...
Apertado,
Entre pedras do peito
“você sabe
Como são os corações
Afinal você tem um
Bem ai”
- eu juro que você tem!
“Mas voltemos
Pois a poesia não se
Prende a uma única estrada”
O silêncio corre
E da trombada
No muro de anil
Entretanto
Na vastidão de bruma
Seu fruto fresco ( aquele
Fruto que mereço)
Navega todo acordado
Na frescura de espuma