um tronco desbocado

do céu urdido

de Sólido e azul

e de pasta ( memória é

pastosa nao dor do agora...)

canto do castigo , o calundu

A chuva de areia

no encardido...

... do domingo (quantos

domingo assim

não houve...

quantas dias não se formaram

nao se fora

gestalt de maio

Ou da segunda-feira

Morta de preguiça...

Do tédio atravancado

um rio ( entretanto é rio...

que desce, não que sobe

mas que desce...que desce

que desce não que sobe

)

Morto, morto aturdido

Pela idade, pelo

Sono, pelo beijo

Não dado...que fica

Da casa, apenas o retrato

Mas é rio.

Um rio...(um tronco desbocado )