DESENCONTRO
Não abane a mão quando fores.
Segure a lágrima, se necessário,
Também não quero que mande flores
Nem no dia do meu feliz aniversário.
Olhe para frente o tamanho do caminho.
Esqueça as minhas belas frases de amor
Escritas cuidadosas em papéis de linho
Por detrás escondida, estará minha dor.
Um anjo, quem sabe, num dos cantos do céu,
Estará com o seu jeito de ser, amável e triste,
Puxando a cortina sem me olhar (sem escarcéu)
Mostrando-me que o desencontro ainda existe.
DIONÉA FRAGOSO