SONETO DA VIDA
Os anos passam de repente
Como os cometas no céu
Da boca resta apenas o mel
E da vida, as lembranças da gente.
É mesmo assim o viver
Parece o acender do vagalume
Basta a gente se entreter . . .
É desse jeito que a vida se resume.
Noite efêmera dos tempos
E o período na terra se finda
É o que sentimos como um sopro.
Cada instante, logo pode não ser mais
A vida é o agora, o resto é para trás
Versos jogados no cais do porto.