SONETO DA VIDA

Os anos passam de repente

Como os cometas no céu

Da boca resta apenas o mel

E da vida, as lembranças da gente.

É mesmo assim o viver

Parece o acender do vagalume

Basta a gente se entreter . . .

É desse jeito que a vida se resume.

Noite efêmera dos tempos

E o período na terra se finda

É o que sentimos como um sopro.

Cada instante, logo pode não ser mais

A vida é o agora, o resto é para trás

Versos jogados no cais do porto.

LeandroRecife
Enviado por LeandroRecife em 10/11/2012
Reeditado em 27/02/2013
Código do texto: T3979431
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