Chuva
O tempo muda, as nuvens unem-se com o soprar do vento,
Corre uma brisa fria, e os trovões anunciam o seu chegar,
A cidade escurece e o povo esquece o seu labutar,
De repente inicia-se uma correria, na pista escorregadia, com pressa de chegar.
Chuva cai neste solo carente, e deixa este povo contente, de te ver chegar.
Chuva devolve a água deste solo, que o vapor levou, e esperanças deixou de voltar.
Devolve a vida aos campos para o verde brotar.
Os teus pingos tornaram-se lagoas, encheram os rios, que se encontram com mar.
Chuva que rege o mundo, esse não vive nem um segundo, sem o teu banhar.
Chuva enche essa banheira redonda, mais não se enfureça para alagar,
Desta vez se comporte não faça o meu bote afundar.