estética da forme
feito de nó
Entre as talas
De folhas morrendo
Os vergões passando
Nas pernas finas,
No osso cálido
Desfeito de carne
só o branco desafiando
o dente da terra...
No céu azul
Que despenca
Do gosto de um clitóris
Descaroçado...( um sino, um tilintar antes
da faca que perfura)
O medo fino, um latido alto
que varre forte: “um tufão!”
Sobre as águas turvas
Como um sonata abafada
A corrente que amarra
A língua que esculpe cada
Palavra que vem do estômago...
(frutos doces de virgem
ou arapucas emborcada
nas janelas...
desmentido o passo
o paladar, do que
dos olhos fere? ... )
Uma trombada na vida
Feita de nó....
cadarço, como o marinheiro
Treinado...dos burgos
Que ao redor dos castelos
Vestem roupas novas
Num mundo novo a nascer