Flores . AQUArela . Amores
Ensolarada manhã
aquela.
Acordei e olhei
em volta.
Teias de aranha.
Poeira acumulada.
Durante anos
assentaram
revolta.
Sujeira.
Joguei fora aquilo
que não prestava.
Limpei tudo
que atormentava.
Tirei ideias mortas.
Tirei valores tortos.
Tirei dogmas inúteis.
Tirei pessoas fúteis.
Tudo limpo e vazio
de dores.
Vaso para preencher
com flores.
Amores
AQUAR/ela
Eu, sujeito.
Leonardo Lisbôa – Barbacena, 02/11/2000
POEMA 823 – Caderno: Amor Dormido e Sonhado.