Subversiva gardênia alva.

E por que ela seria mulher da vida?
Por não aceitar submeter-se a uma vida pré-moldada e estabelecida que lhe fora oferecida?
Sim, ela optou por subverter.
Sair do raso e mergulhar profundo.
Saiu pra vida, caiu no mundo.
Faz o que quer ao deitar-se com quem ama
Não teme nada!
E por dinheiro não vai pra cama.
Vai pra rua e pra labuta.
Tem no olhar extrema delicadeza.
Dá-se a quem deseja e nem por isso é puta!
E conserva sua pureza
Descansa tranquila e serena, em sua cama
Porque sabe a quem ama.
Não deve disso satisfações ou coisa alguma!
Traz na boca um sorriso que me rouba a calma
Com as madeixas ornamentadas pela gardênia alva
Exala tamanha beleza que é reflexo de sua alma.

Angel Angélica Officinalis 20/10/2012

 
Poema inspirado na canção Gardênia Branca
de
Filipe Catto

 
Angel Angélica Officinalis
Enviado por Luíza Marques em 08/11/2012
Reeditado em 10/11/2012
Código do texto: T3975906
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