inultilmente

tenho passado pelo tempo

horas demais, horas à fora

sondando o espelho dos olhos

ajoelhada nos beirais de abismos

sorrindo daquele passos que caem

sem que me digam até logo, até mais...

é esse tempo em janelas de outrora

esses segundos que a paz minha defloram

essa eternidade sem ninho, sem volta

de mãos dadas com as nuvens

chorando sonhos, chorando ecos,

esquartejando pulsos e elos

tenho pensado em faces, em males

em escombros, em escaras, em escalas

tempo demais, tempo que se esvai....

Almma
Enviado por Almma em 07/11/2012
Código do texto: T3974494
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