(Des)arquitetura
Antes que a saudade me desarquitete
Eu a implodo
E ali mesmo, de onde o edifício ruir
Alguém que for passando poderá avistar melhor o azul
E haverá de dizer
Que belo céu
Que aves
Que nuvens
E nem saberá que assim inicia a sua construção
E nem saberá quem viveu ali