Oceânica
De repente, ela
mar nos olhos
águas tranquilas
prendo a respiração e salto
Subitamente, ela
encanto e movimento
és a brisa de uma praia não descoberta
o sal e os futuros castelos de areia
Um barco desponta no horizonte
trapos no apogeu da haste fazem vias de bandeira
indizível paisagem
tenho apenas os olhos do navegante
Quisera eu aportar = "Terra á vista"
inefável querer
as asas do albatroz, os limbos e as maças
manter-se-iam no longiquo
segue o barco no refúgio das águas
Ondas, um extenso cobertor
debruçado quando os sonhos dormem
ela não sente frio
ela não sente a renúncia
Teus idílios incompletos desejam a valsa
eu desejo o inefável
Não lhes dê um nome
tenho apenas os olhos do navegante