Oceânica

De repente, ela

mar nos olhos

águas tranquilas

prendo a respiração e salto

Subitamente, ela

encanto e movimento

és a brisa de uma praia não descoberta

o sal e os futuros castelos de areia

Um barco desponta no horizonte

trapos no apogeu da haste fazem vias de bandeira

indizível paisagem

tenho apenas os olhos do navegante

Quisera eu aportar = "Terra á vista"

inefável querer

as asas do albatroz, os limbos e as maças

manter-se-iam no longiquo

segue o barco no refúgio das águas

Ondas, um extenso cobertor

debruçado quando os sonhos dormem

ela não sente frio

ela não sente a renúncia

Teus idílios incompletos desejam a valsa

eu desejo o inefável

Não lhes dê um nome

tenho apenas os olhos do navegante

David Ribeiro
Enviado por David Ribeiro em 07/11/2012
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