Perdeu-se no tempo a inocência
Em algum lugar fugido, eu não vi;
Passou despercebida, sem evidências
De que, algum dia, esteve ali;
Nem traços de seu séquito, nem pegadas
Nada parar clamar sua ciência
Foi-se em silencio, cândida desertora,
Deixando vazio insosso, sem clemência;
Onde esta, perguntam saudosos loucos,
Mas pouco a pouco a razão os corrói;
Tornando antes, parcas terras férteis,
Em ocas almas sem ilusão
Estou atônito e apavorado, suplicando,
Que alguém tenha visto a bendita
Que me ampare e me de a mão na procura
Pois, de certo a razão me alcança.
E esmague minha semente perdida
Olhe! Acho que encontrei a inocência
Num canto de olho, a fugir da vista.
Em algum lugar fugido, eu não vi;
Passou despercebida, sem evidências
De que, algum dia, esteve ali;
Nem traços de seu séquito, nem pegadas
Nada parar clamar sua ciência
Foi-se em silencio, cândida desertora,
Deixando vazio insosso, sem clemência;
Onde esta, perguntam saudosos loucos,
Mas pouco a pouco a razão os corrói;
Tornando antes, parcas terras férteis,
Em ocas almas sem ilusão
Estou atônito e apavorado, suplicando,
Que alguém tenha visto a bendita
Que me ampare e me de a mão na procura
Pois, de certo a razão me alcança.
E esmague minha semente perdida
Olhe! Acho que encontrei a inocência
Num canto de olho, a fugir da vista.