A tarde
A tarde abriu as portas para a escuridão
E para o incompreensível sussurro das folhas das árvores
A tarde levou consigo para sempre as bandeiras
Nunca mais voltará com as vozes dos tenores
A tarde não sente saudades
Levou nos cílios cerrados a sua face
Nos lábios uma torrente de beijos
Nos ouvidos a sua voz