beleléu

Beleléu

à janela de ácido

e dor , sob a angústia

do real

Seu grito rouco

Era apenas

Um farol

(único)

a morte

prematura...no

entrever

das idade...inocência

incolor bem no

portão do segundo

grau...

um dia porta foi

batida na cara

no centro de certa

praça...o grito ardeu

nas beiradas de todas

(era o amor assim mesmo?

ou afundar

um tormento

de desejo...)

Beijou o mundo pela

Primeira vez e surtou

Diante da luz que

Acendia as casas e os

Loucos...

Quando voltou

A Cidade...não era apenas

Eu e o quintal ,

Era outra coisa sim

Gigante , grande

Dono do mundo inteiro

O que era pequeno

Se tornou céu

E eu chupando os dedos

Quase fui pro beleléu

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 06/11/2012
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