beleléu
Beleléu
à janela de ácido
e dor , sob a angústia
do real
Seu grito rouco
Era apenas
Um farol
(único)
a morte
prematura...no
entrever
das idade...inocência
incolor bem no
portão do segundo
grau...
um dia porta foi
batida na cara
no centro de certa
praça...o grito ardeu
nas beiradas de todas
(era o amor assim mesmo?
ou afundar
um tormento
de desejo...)
Beijou o mundo pela
Primeira vez e surtou
Diante da luz que
Acendia as casas e os
Loucos...
Quando voltou
A Cidade...não era apenas
Eu e o quintal ,
Era outra coisa sim
Gigante , grande
Dono do mundo inteiro
O que era pequeno
Se tornou céu
E eu chupando os dedos
Quase fui pro beleléu