Morgana
Não vivo, vegeto.
Vazia dos sentidos, existo.
Perdida no tempo;
Devaneio.
A bruma gélida aproxima-se;
Com ela a realidade que desconheço.
E o medo e o descaso apoderam-se;
de mim, de ti.
Desdobram-se os sinos;
arrepiam-me.
E tudo que conheço se vai.
E a ampulheta antes parada;
volta a escorrer;
de vida, de morte...
N.A: Poesia escrita em homenagem a Morgana, da lenda do Rei Arthur e os cavaleiros da Távola redonda, mais especificamente do livro as Brumas de Avalon, escrito por Marion Zimmer Bradley.