Poesia e fantasia

Por um momento dei-me conta de que estava sendo econômico

ou porque não dizer mesquinho nas palavras, nas frases

Se me entrego à escrita não posso ter pudor, nem ser antagônico

Não importam as interpretações e nem onde porei as crases.

Eu quero ser a transparência de cada linha, fruto da inspiração

Que não impõe regras nem determina ética ou etiqueta

Eu quero ser a transfusão de cada verso, sangue e emoção

Quero ser o tempo perdido e achado de quem nunca teve uma ampulheta.

Ser poeta é ser arauto

daquilo que deve ser ecoado alto

Pois a vocação da poesia

não é ser roupa, mas fantasia.

Lael Santos
Enviado por Lael Santos em 05/11/2012
Reeditado em 13/05/2021
Código do texto: T3970665
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