Amor em valsa. Parte II

Orquestre uma valsa de estrelas sóbrias

Em compor-se em constelações ardis

Que me tocam o coração

Com o mesmo arfam rouco

De uma sinfonia engasgada

Em tópicos silenciosos de minha vida.

Quem sabe eu aqui esquecida

Do tempo e das nuvens

O teu sorriso não me atinge como raios

De sonoros trovões

Entoados em tambores de Angola

Dos escravos cristãos...

Perdoa-me por está distância

De quem conta palavras

Em ritmos lentos e saltitantes

De caldas de pianos em frenesi

De um Beethoven surdo

Sensível ao teu doce coração.

Mas que saiba também

Que de meu teclado soa notas

De verdadeiros amores inventados

De tão lúcido por ti é esse meu Amor.

Juliana k
Enviado por Juliana k em 05/11/2012
Código do texto: T3970108
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