Amor em valsa. Parte II
Orquestre uma valsa de estrelas sóbrias
Em compor-se em constelações ardis
Que me tocam o coração
Com o mesmo arfam rouco
De uma sinfonia engasgada
Em tópicos silenciosos de minha vida.
Quem sabe eu aqui esquecida
Do tempo e das nuvens
O teu sorriso não me atinge como raios
De sonoros trovões
Entoados em tambores de Angola
Dos escravos cristãos...
Perdoa-me por está distância
De quem conta palavras
Em ritmos lentos e saltitantes
De caldas de pianos em frenesi
De um Beethoven surdo
Sensível ao teu doce coração.
Mas que saiba também
Que de meu teclado soa notas
De verdadeiros amores inventados
De tão lúcido por ti é esse meu Amor.