Às vezes...

Às vezes me ponho a pensar sobre a vida.

E chego à conclusão do que deixei de fazer

Dos abraços que não dei em gente querida

Das palavras de amor para alguém enaltecer.

Dos beijos que tive vontade e não roubei.

Que sobras mais inúteis foram estas?

O que será que de bom eu construí?

Minhas respostas são como as brumas...

Sigo com incertezas e uma dor dorida no peito

Sem função, sem endereço e sem apreço.

Com tantas sobras e a voz do meu silêncio

Preciso de: Rever meus atos e tempo largo!