filetes furados

Erga da costa

O fardo

De desencanto...no

 fogo da canga é

que as coisas desanda.

Soa o mar sobre o ouvido

magro, da encardida pele

da tarde...

sua mentira delgada

filetes e açudes

quartas-feiras sombreada

pelas cortinas bregas

de santo e janelas fechadas

viva seu fardo, sua sombra

magra, e no entardecer

da estrada, do rouco

do gosto da língua..

deixa que o trovão te engula

te chupe, e diga bravuras