Abrindo celas

Quero isto, a essência

O calor que viaja os espaços

Os silêncios e os abraços

Quero aquilo que não se força

Nem se toma

Quero o gosto da boca e da língua

A língua falada e não pelos ouvidos percebida

A língua escrita

A língua dos anjos que poucos sabem entender

A língua que produz imagens na mente

E faz o sangue correr nas veias

e abrir as celas nas cadeias

***

Mano FERNANDO TANAJURA, querido poeta, que domingo lindo no interior dos seus versos!

Maninha, vou degustar mais isso

Beber,

sorver,

engolir letra por letra,

palavra por palavra

digerir idéias

para renascer feliz em nova linguagem

que só tua poesia me faz entender