A alquimia deste agora

Uma vez mais diante deste espelho eletrônico,

Tento expurgar as pragas que assolam as bordas da minha consciência:

É como pungir uma pleura prestes a partir...

O passado perpassa, o presente ameaça: a letra - a palavra esparsa,

Recusa-se a participar do silêncio negligente. Não quer negar-se a falar.

Vociferar quando suas juras ganham pesos titânicos?

Quando devaneios custam os seus restantes anos...

Não flerto a letargia. Há constante sinfonia – agonia que impede a troca de ‘tempo’.

Meu mundo mundano vive guiado, meu mundo inflamado vive ao relento...

É a alquimia que custa caro ao magista. É cara à roda: custa o custo de um corvo.

Corvos não cantam canções de vitória...