outras estações

Meu coração

Forjado na chapa

Quente do desejo;

Não sabe ainda amar..

Nem perdoar...

E nem olhar a si

De outro jeito

Que não esse

Que transforma

Sonhos em areia

Não há vela que

Fique acesa pela

Vida toda...

E não há força

Que não possa

Ser dissipada

Se há brasa

Demais,

É necessário

Chover e molhar

Os canteiros...

Se faz frio

É bom ter cobertores

Ao alcance das mãos..

Pois há sim flor

Em todas as estações

Certas canções (de amor?)

A gente só consegue

Com certas pessoas...

Nunca mais!

Há tempo de ir

Há tempo de

Deixar

‘’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’,

Meu coração

Forjado na chapa

Quente do desejo;

Não sabe ainda amar..

Nem perdoar...

E nem olhar a si

De outro jeito

Que não esse

Que transforma

Sonhos em areia

E só sabe ver

Pelos olhos do sofrimento

Não há vela que

Fique acesa pela

Vida toda...

Se há brasa

Demais,

É necessário

Chover e molhar

Os canteiros...

Pois há sim flor

Também nas outras

Estações do ano...

Certas canções (de amor?)

A gente não consegue

Repetir...

Nunca mais!

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 03/11/2012
Reeditado em 03/11/2012
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