Que me importa agora meus defeitos?
A lápide espera o fim do hálito fresco
Das moscas virão larvas que viram moscas
E nem as moças que se lavam em lágrimas deterão o tempo
Que me importa agora que partiA lápide espera o fim do hálito fresco
Das moscas virão larvas que viram moscas
E nem as moças que se lavam em lágrimas deterão o tempo
Parti deixando a vida sem sorrir
Ela a me zombar, em vagantes feixes negros
Fecha a gaveta de todos os meus desfechos
Lá me fui tão pequeno, menino
Ouvindo melodias, sem destino
Vendo que sou vulto do que fui
Brincando na esteira do abismo
Ouvindo melodias, sem destino
Vendo que sou vulto do que fui
Brincando na esteira do abismo
Tão belo o eterno diante dos olhos
Pagarei eternamente por erros de nem um século
Desço decentemente ao vale sombrio
Brincando e assobiando a canções preferidas
Pagarei eternamente por erros de nem um século
Desço decentemente ao vale sombrio
Brincando e assobiando a canções preferidas
Agora lembro que amei
E em vida queimei de amor
E pequei contra lei do sábio escritor
Quem me escreveu o eterno castigo?
E em vida queimei de amor
E pequei contra lei do sábio escritor
Quem me escreveu o eterno castigo?