NÁUFRAGO
NÁUFRAGO
Tem horas que nos sentimos como náufragos,
À deriva no nosso barco existencial.
E ele se configura tão frágil diante de nós,
Tão simplesmente aparente.
A nos revelar identidade!
Que, os flashes que se acendem dão a dimensão,
De quão muitas vezes nos distanciamos
Dos verdadeiros propósitos
Que nos podiam refletir felicidade!
Horas sobrevoamos,
Pelos caminhos da desolação,
Projetando esperanças...
Horas, parece nos faltar a pertinácia, a confiança,
Dando-nos a impressão de sucumbir!
Tem uma razão,
É que, mais das vezes,
Queremos o Sol e a Lua na mesma prateleira.
Como simples troféus!
Albérico Silva