ESTERILIDADE POÉTICA
 
 
Observo a folha em branco
Na mente os pensamentos fervilham,
Mas as palavras não saem.
Esterilidade vocabular?
Emocional?
Em meu ser explodem emoções,
Mas é impossível, neste instante,
Colocá-las em palavras.
Há uma secura dentro de mim.
A inspiração abandona-me.
Sinto-me num deserto sem fim.
Irei perecer?
A poesia é alimento à minha alma
Sem ela, meus dias são vazios.
É triste estar repleta de sentimentos
E ainda assim sentir-se solitária.
Internamente choro e sangro,
A alma grita,
Mas minha face permanece sem expressão.


Ione Rubra Rosa – 01-11-2012
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Ione Barbieri (Rubra Rosa)
Enviado por Ione Barbieri (Rubra Rosa) em 01/11/2012
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