POESIA PROFANA
Sou inspiração em carne viva
Escrita com sangue e paixão
Minha métrica é atrevida
Rabiscada em emoção
Trago uma estrutura imperfeita
Afronto leis e padrões
Sem dose certa ou receita
Vou rompendo os grilhões
Uso as rimas pra queimar
As retinas que ousam me ler
Letras em brasas para incendiar
A alma e o corpo que busca prazer
Sou avessa a falsos pudores
Causo sempre inquietação
Exalo uma alquimia de odores
Feitiço que aguça a imaginação
Costumo invadir os segredos
Guardados a sete chaves
Sou musa de muitos enredos
Atiço desejo e vontades
Meus versos fluidos escorrem
Das entranhas como o cio
As veredas do corpo percorrem
Tatuados causando arrepio
Com ares de mulher sedutora
Meu fascínio é a ousadia
Bela Donna pecadora
Deusa profana, meu nome
é Poesia!
Sou inspiração em carne viva
Escrita com sangue e paixão
Minha métrica é atrevida
Rabiscada em emoção
Trago uma estrutura imperfeita
Afronto leis e padrões
Sem dose certa ou receita
Vou rompendo os grilhões
Uso as rimas pra queimar
As retinas que ousam me ler
Letras em brasas para incendiar
A alma e o corpo que busca prazer
Sou avessa a falsos pudores
Causo sempre inquietação
Exalo uma alquimia de odores
Feitiço que aguça a imaginação
Costumo invadir os segredos
Guardados a sete chaves
Sou musa de muitos enredos
Atiço desejo e vontades
Meus versos fluidos escorrem
Das entranhas como o cio
As veredas do corpo percorrem
Tatuados causando arrepio
Com ares de mulher sedutora
Meu fascínio é a ousadia
Bela Donna pecadora
Deusa profana, meu nome
é Poesia!