Continuísmo
Quero rasgar a túnica que cobre minha timidez
Joga-la ao vento
Envolver-me com a brisa para receber o novo
Que brota em pleno temporal.
Quero arrancar as amarras que prendem minha lucidez
Joga-las ao fogo
E ver na fumaça branda meus preconceitos caducos
Que sem graças crescem e não pedem permissão a nada.
Quero colocar cartas e ver o futuro
Joga-lo a mesa
E poder transformar o amanhecer
Que insiste sempre na mesmice idiota do continuísmo..