o teu coração,
E a cidade se cobre
Da mesma fome que
Que a do estômago;
E na cara de quem
Passa o retrato da dor
Aparece em fogo, sem
Que eles o saibam;
Tua boca é tão
Cristã, suas pernas
Atéia, e seu coração
Não come no mesmo
Andar que o que meu
ou na mesma Prateleira
o teu coração
germina Sem água, sem
terra Sem nada, teu
coração bate, simplesmente
bate e isso lhe basta
Teu coração não precisa
Do mundo, conhece
O próprio caminho...
O de ser vagabundo