O Mindim foi criado em 2011, pela poetisa Luna Di Primo, em um de seus momentos de pura graça e inspiração. O que o poeta pode dizer em três versos de até duas sílabas cada um, muitos não dizem em uma página inteira. O mindim aguça a mente; trabalha os recônditos do cérebro; trama, maquina, mostra de forma sutil e suave tudo o que o poeta sente e quer expor. Em até seis sílabas ele canta o mundo inteiro, com a leveza da pluma e a intensidade da arte; ele beija, afaga, descreve, narra, clama ou reclama, mas com sabedoria e classe. A acuidade dos sentidos de quem lê o mindim deleita-se num exercício de pura imaginação benéfica à alma e ao corpo, pois que ativa o cérebro. Houvesse algum néscio a negar a relevância e profundidade que se pode ver no mindim, seria por ser inepto e insensível ao belo que a arte transcende, nesse caso, através dessa oportuníssima criação de Luna Di Primo – o mindim. A literatura brasileira se renova e estamos todos de parabéns. Para aqueles que gostam, querem ou têm mais facilidade para escritas mais longas, Luna criou a Cadeia de Mindins. Arrisquei-me a fazer uma, que chamei de NOSSO MIMO – O MINDIM. Espero que gostem.
Canta
ora
alto
e claro
o alvo
cisne
puro
e gentil!
Plumas
plenas
d’amor
e luz
planam
e plasmam
a paz...
E lá vai
o cisne
branco
mundo
a fora
voa!
Lá vai
nosso
mimo
leva
a graça
e a paz
para
sempre
assim!
Viva!
Viva!
O mindim!
Gratos
Somos
A ti
Luna
Di
Primo!
By Ineifran Varão - 30/10/12
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