CLARALUZ
No limiar da lágrima,
a letra ao léu
lança o leviatã,
lêmures,
lembranças latejantes
ao lumaréu,
e liberta do labirinto
loas e launins.
L’art pour l’art , l
larga os laços , os lenços,
as ladainhas.
Lava em lustral,
limão e lavanda
lamentos e lamúrias .
Logo levita,
leve e louçã,
lúdica e limpa,
longe da longa loucura.
E com lenidade,
sem lero-lero ou letargia,
levanta o lábaro
da liberdade.
Linda, luze livre!
LUCIDEZ