Meias verdades

A minha amante é a deusa da mentira

Ela diz meias verdades, mas eu sei que é mentira

E o lado doce da sua boca é a morfina

Que me droga dia e noite e noite e dia

É uma rara doença quase uma epidemia

É do oriente uma rara iguaria

Se não fosse ruiva serias minha

E se não houvesse jeito por você eu mataria

E das desgraças da vida você é a primazia

Que me acertou a ilusão tão assassina

E o telefone esperava uma chamada que nunca atenderia...

Era a dor da solidão que na minha porta batia.

Carlos Henrique de Azevedo
Enviado por Carlos Henrique de Azevedo em 28/10/2012
Reeditado em 13/11/2012
Código do texto: T3957172
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