Sobre o Ato Eleitoral
Que triste fim demos ao poder do povo,
O sufrágio transformador se aniquila a cada pleito.
Enfraquecido, aliena-se por poucos “contos de réis”.
Travestidos em cédulas de poucos “reais”,
Promovem euforia imediata e depressão quadriênia.
No lugar do exercício-cidadão, corrupção.
A cada cena eleitoral, comédia e drama em ação,
Numa infeliz troca de papéis.
É a Indignidade moral, perversão social e ingênua.
O que nos resta do saudoso espírito democrático grego? .
Hoje, espírito sem abrigo, pouco cultuado e difundido.
Talvez, apenas emblema a perseguir,
Talvez, apenas idéia morta a discernir.
Assim, caminha a democracia eleitoral moderna.
No lugar de ideologia, alienação subalterna.
No lugar de cidadania, covardia.
É o flagelo da virtude, quiçá em pouco mais, falecida!
Subtraídos, aguardamos profundas mudanças.
Cultivamos fé e esperança em solo impróprio.
Não há colheita, nem semente a germinar,
Se em nossa terra já não mais cantarem os sabiás.
.
Que triste fim demos ao poder do povo,
O sufrágio transformador se aniquila a cada pleito.
Enfraquecido, aliena-se por poucos “contos de réis”.
Travestidos em cédulas de poucos “reais”,
Promovem euforia imediata e depressão quadriênia.
No lugar do exercício-cidadão, corrupção.
A cada cena eleitoral, comédia e drama em ação,
Numa infeliz troca de papéis.
É a Indignidade moral, perversão social e ingênua.
O que nos resta do saudoso espírito democrático grego? .
Hoje, espírito sem abrigo, pouco cultuado e difundido.
Talvez, apenas emblema a perseguir,
Talvez, apenas idéia morta a discernir.
Assim, caminha a democracia eleitoral moderna.
No lugar de ideologia, alienação subalterna.
No lugar de cidadania, covardia.
É o flagelo da virtude, quiçá em pouco mais, falecida!
Subtraídos, aguardamos profundas mudanças.
Cultivamos fé e esperança em solo impróprio.
Não há colheita, nem semente a germinar,
Se em nossa terra já não mais cantarem os sabiás.
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