aroma de cu
O silêncio bate frio
Como vento no sovaco
Que apertado parece
Uma boceta engelhada,
De um moça que no seu
Entremear, não sabe
Se nega ou se dar....
Duas rosas murchas,
Caídas sobre a pele
Gelada e seca, duas
Flor muda, surda e
Parca, assustada, uma
Flor não perdoada...
São segredos e outros
Medos, meu camarada!
Pensa que viver é fácil
Então, meta o pé na
Estrada!
E minha boca, nem ai,
Esfomeada, come sem
Dó, a dor que flutua
“um quase nada” , o gosto
De brejo seco, de lama
Freada, O aroma de cu, desses
Que Saem de algumas
igrejas, adorno nu, de alguns
prédios que vejo, aroma
de cu, desses aromas que
toma conta dos governos...